Ao iniciar o processo de locação de um imóvel, o inquilino precisa comprovar renda, entregar alguns documentos, ter um fiador (ou caução) e mais uma série de obrigações. Nesse ponto, alugar direto com o dono do lugar parece muito mais simples.
Afinal, basta um acordo verbal entre as partes, alguns meses de caução e pronto, certo?
Apesar dessa aparente facilidade, na prática, não é bem assim. A locação sem intermediários (corretores, imobiliárias ou administradoras) esconde alguns riscos e problemas sérios. E isso vale para ambas as partes!
Portanto, antes de fechar a locação de uma casa ou apartamento sem a ajuda de uma imobiliária, sugerimos que confira quais os cuidados para ter nessa hora. Saiba mais a seguir.
Depende muito do proprietário e do inquilino. Alugar um imóvel direto com o dono pode levar você a cair em um golpe de estelionato. Nesse caso, o locador some após o depósito da caução.
Além disso, sem a intermediação de um corretor ou mesmo de uma imobiliária, fica difícil para o locatário cobrar melhorias estruturais. Até mesmo o locador, se tiver algum atrito com o inquilino ou ver que o mesmo danifica seu imóvel, terá mais dificuldade para cobrar.
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Do ponto de vista jurídico, a Lei nº 8245/91, conhecida como Lei do Inquilinato, protege as duas partes envolvidas no aluguel de um imóvel. Nesse sentido, tanto inquilino quanto proprietário possuem direitos e deveres assegurados.
No entanto, nem sempre os dois lados da história cumprem com o acordo verbal. Assim, sem o respaldo de um documento físico (como o contrato), fica mais complicado para fazer as cobranças relativas ao problema.
Por exemplo, imagine que ficou estabelecido que o valor do aluguel do imóvel será feito uma vez ao ano, mas o proprietário começar a assediar o locatário antes deste período. O que assegura ao inquilino que essa prática não é legal?
Não há nenhum registro de que o dono só pode fazer o reajuste de forma anual. Além do mais, o valor reajustado pode ser superior ao que o próprio mercado imobiliário está praticando.
Na outra via, caso o dono do imóvel deixe de receber os valores do aluguel ou queira tomar o lugar de volta, leva muito tempo até que a ordem de despejo seja executada. A depender do caso, pode chegar a um ano de espera e, neste tempo, fica sem receber dinheiro do locatário.
Além dos riscos envolvidos com a falta de um contrato claro no aluguel de um imóvel direto com o dono, existem outros fatores a se considerar.
Para o inquilino, os principais perigos de locar um imóvel com o proprietário são os seguintes:
O dono do imóvel locado também assume alguns riscos ao disponibilizar o lugar sem um contrato ou sem a ajuda de terceiros:
Diante de todas essas complicações que podem aparecer independente do grau de amizade ou parentesco entre as partes, contar com o apoio de uma empresa intermediária é mais do que importante. Nesse sentido, recorrer ao aluguel em uma imobiliária garante segurança para inquilinos e proprietários.
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Por conta de todos os riscos de alugar direto com o proprietário, alguns cuidados são essenciais para que a relação entre as partes não se desgaste. Primeiro de tudo, caso o aluguel só possa ser feito com o dono, o inquilino pode solicitar a elaboração de um bom contrato de locação.
Este documento precisa especificar datas de início e término de contrato, valores claros para o aluguel, termos de reajuste anuais conforme um indicador pré-definido, penalidades em caso de descumprimento ou inadimplência.
Em paralelo, as partes podem contratar um especialista para vistoriar o imóvel e emitir um laudo certificado sobre as condições do lugar. Este cuidado ajuda a diminuir problemas com danos estruturais que possam surgir no futuro.
Apesar de todos esses cuidados, ainda assim, o contrato pode ter falhas por não ter sido escrito por especialistas e a ausência de um intermediador entre os dois lados pode causar falhas de comunicação e desentendimentos.
Portanto, um dos pontos que merece atenção é de que pode haver muito desgaste na relação entre locador e locatário. Isso acaba prejudicando um relacionamento anterior, seja de amizade ou até mesmo entre familiares.
Para garantir que tudo saia o mais correto possível durante um contrato de locação, o ideal é contar com uma empresa especializada para “fazer o meio de campo” entre proprietário e inquilino. Nesse sentido, pode ser um corretor de imóveis, uma imobiliária ou uma administradora de condomínios.
Ao escolher uma imobiliária com tradição no mercado, como a Brognoli, por exemplo, os dois lados dessa moeda possuem segurança jurídica e mais garantias. Afinal, a empresa garante a execução das determinações da Lei do Inquilinato.
Assim sendo, o locador fica assegurado de receber o valor do aluguel todos os meses e tem a certeza de que seu imóvel está bem cuidado. Em contrapartida, o locatário paga um valor justo pelo aluguel, tem reajustes anuais conforme a lei e a garantia de que os danos estruturais serão negociados com o dono.
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